A boa intenção definitivamente não presta
É como um laço letal no pescoço.
É como ficar parada no meio do trânsito
como quem vai para a merda
Do traço humano de um deus que passa e recolhe seus pertences
fruto do sexo proibido.
de tamanha vicissitude carnal e espírita
entre luzes e velas
como a umidade do seu ombro que eu sem querer provoquei
é como a lembrança de tudo que fez ela voltar
é com a revolta da certeza de que ela não existe mais
para te dizer impropérios e verdades
Broncas que fazem tanta falta
ah! como seria bom se a água do rio me levasse para o monte onde se pesca tudo do que a mente é capaz de entender e amar
sim, me faz falta a mão que de manhã me acariciava com seu perfume tão natural
e que agora, nã passa de um leve vento que me acalma.
tudo, absolutamente tudo tardio e louco
e a sua boa intenção pra mim não passa de um monte de baboseira
uma pá de inverdades e culpas
e tudo sem o menor resquício de carinho
eu só sei que tudo que até agora escrevi não é nada mais do que o espelho que cega a visão de quem me consolou.
assim, entre o que vejo e entre o que penso, prefiro escolher o vento.
vou indo. quem sabe um dia nos reencontraremos
<3
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário