Pois é, se o assunto for sofrimento é com ele mesmo. Poxa o cara nasce de uma mãe virgem e ainda é circuncidado; E se já não bastasse... Cresceu sem saber quem realmente é seu pai verdadeiro... Uma confusão de Espírito Santo com José, e ainda tem esse tal de Gabriel que aparece e some na mesma noite que Maria fica grávida. Atualmente homens fantasiados de uma noite só, tem outro nome, não é seu ‘anjo’ Gabriel?
Tem também o lance dos apelidinhos... na época todo mundo chamava o cara de tudo quanto é nome... é Jesus... é Cristo... Senhor... Rei... Filho do Homem... Filho de Deus... Nossa! É tanto filho, que se fosse nos tempos modernos... AIAIAI! Não quero nem pensar na evolução dos ‘filhos’ citados.
Hoje também, o que realmente vale é a estética, que cá entre nós... Jesus é o cara... com aquele rostinho de 33 nenhum quadro verdadeira idade da Eliana é capaz de dizer que o brotinho tem 2008 anos. Aê Jesus! Ganharia um dinheirão vendendo vídeos de malhação para centenários.
E falando em malhação, se botar Jesus no meio dos bastidores da globo, é fato que ele seria um surfista bacana na novela de mesmo nome. Aquele cabelo grande e rebelde não engana ninguém.
Outra coisa que me deixa encafifada é o fato de um homem tão público andar sempre com outros doze homens. Hoje em dia tal acontecimento não é sinal de santidade não viu? As noites juntos, aquele calor infernal, um cenário lindo para uma paixão homossexual avassaladora. (Freud explica.)
Mas tudo bem, sem repressão... o cara sofreu bastante... imaginem só soltarem Barrabás e deixar um cara bacana desses morrer na cruz.
É, realmente o povo não sabe votar dês de sempre.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
AH! Ana Tereza...
Aproveitando a janela fechada, o único estado que me faz sentir separada do caos humano ao caos privado, surpreendo-me dançando o tchá-thá-tchá em frente ao espelho que vovó ganhou ano passado no leilão beneficente da igreja Universal. Tal sena cômica, faz-me envergonhada; vergonha da pessoa que mais desconheço no universo... Eu mesma.
Ler sobre mim deve ser um saco, um saco tão cheio quanto escrever sobre mim... Lays Fernandes; o nome mais sem sal do mundo, que até mesmo o Microsoft Word grifa em vermelho sinalizando palavra errada. Eu? Errada? Soa como elogio. Leva-me a regressar e lembrar um sonho de criança, ser tão fora da lei quanto a Ana Tereza do primário, menina que comia cola. Quem dera juntar-me a ela e então finalmente sentir a sutil adrenalina de d-e-s-o-b-e-d-e-c-e-r.
Aaah... Ana Tereza, cujo nome sempre achei impróprio para uma garotinha. Convenhamos, tal nome, tão tradicional, é coisa only for menininhas de 50 anos, e graças a Ana Tereza, menina que comia cola e tinha nome de senhora, tive minha primeira reflexão filosófica aos 5 anos. Ana Tereza tinha nome de titia, mas Ana Tereza seria titia um dia, um dia ela ainda teria uma idade apropriada para o seu nome.
Estupendo menina Lays... repetia isso a cada respiração ofegante, fruto da mais maldita asma que uma criança sedentária poderia ter após cantar o hino nacional imitando todos os animais da arca de Noé (professores da pré-escola costumam forçar alunos a fazer tal macaquice).
Continua... assim que a minha cabeça estiver em férias escolares. ;D
Aproveitando a janela fechada, o único estado que me faz sentir separada do caos humano ao caos privado, surpreendo-me dançando o tchá-thá-tchá em frente ao espelho que vovó ganhou ano passado no leilão beneficente da igreja Universal. Tal sena cômica, faz-me envergonhada; vergonha da pessoa que mais desconheço no universo... Eu mesma.
Ler sobre mim deve ser um saco, um saco tão cheio quanto escrever sobre mim... Lays Fernandes; o nome mais sem sal do mundo, que até mesmo o Microsoft Word grifa em vermelho sinalizando palavra errada. Eu? Errada? Soa como elogio. Leva-me a regressar e lembrar um sonho de criança, ser tão fora da lei quanto a Ana Tereza do primário, menina que comia cola. Quem dera juntar-me a ela e então finalmente sentir a sutil adrenalina de d-e-s-o-b-e-d-e-c-e-r.
Aaah... Ana Tereza, cujo nome sempre achei impróprio para uma garotinha. Convenhamos, tal nome, tão tradicional, é coisa only for menininhas de 50 anos, e graças a Ana Tereza, menina que comia cola e tinha nome de senhora, tive minha primeira reflexão filosófica aos 5 anos. Ana Tereza tinha nome de titia, mas Ana Tereza seria titia um dia, um dia ela ainda teria uma idade apropriada para o seu nome.
Estupendo menina Lays... repetia isso a cada respiração ofegante, fruto da mais maldita asma que uma criança sedentária poderia ter após cantar o hino nacional imitando todos os animais da arca de Noé (professores da pré-escola costumam forçar alunos a fazer tal macaquice).
Continua... assim que a minha cabeça estiver em férias escolares. ;D
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